Às vésperas do duelo entre Boca Juniors e Benfica no Mundial de Clubes

Ángel Di María volta ao centro das atenções. Perto de se despedir das águias para regressar ao Rosario Central, o extremo argentino será titular, conforme confirmou Bruno Lage. Já Miguel Ángel Russo, técnico dos xeneizes, não escondeu o bom humor: “Desejo-lhe o melhor para o futuro... menos amanhã [hoje]”, disse em conferência de imprensa.
O que poucos lembram é que Di María esteve a um passo de reforçar o Boca há 18 anos, em 2007. O clube procurava um substituto para Juan Román Riquelme, que, emprestado pelo Villarreal, tinha sido figura central na conquista da Taça Libertadores. Após falhar a continuidade do ídolo, os argentinos viraram-se para Di María, que brilhara num jogo contra o Boca na Bombonera.
Segundo o jornal La Nación, os xeneizes chegaram a oferecer 6,5 milhões de dólares ao Rosario Central, valor que o tornaria na segunda contratação mais cara da história do clube. Di María, então com 19 anos, deu o "sim", mas o negócio acabou travado pela administração judicial do Rosario, que atravessava sérias dificuldades financeiras.
O Benfica aproveitou a situação e contratou o jovem extremo por 5,5 milhões de euros, garantindo 80% do passe. Di María chegava a Lisboa como campeão mundial sub-20, acompanhado de Andrés Díaz, médio que fez apenas três jogos pelas águias antes de regressar à Argentina.
Mais tarde, o próprio Fideo explicaria a mudança de rumo:
"O normal era ir para o Boca, mas o Benfica apareceu e o Central precisava de euros para sobreviver. O juiz determinou que, se saísse, teria de ser para o exterior."
revelou à TyC Sports.
Em 2022, Riquelme, já como presidente do Boca, ainda tentou levá-lo para a Bombonera, mas Di María foi claro: na Argentina, só joga no Rosario Central. Agora, está prestes a cumprir esse desejo.
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