Pedro Proença marcou presença em Miami para assistir ao empate entre Boca Juniors e Benfica (2-2)

Na estreia das águias no Mundial de Clubes. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) comentou o desempenho das equipas portuguesas na competição, mostrando-se satisfeito com os resultados alcançados até agora.
Desempenho positivo dos clubes portugueses
O líder da FPF destacou a qualidade das exibições de Benfica e FC Porto — que também empatou frente ao Palmeiras (0-0) no jogo de abertura — sublinhando o impacto positivo das equipas lusas na competição.
"Duas boas prestações que abrem boas expectativas. São equipas muito equivalentes, com grande intensidade nos jogos e ambiente absolutamente extraordinário. Estamos satisfeitos com o que está a acontecer", afirmou à RTP3.
Ausência de árbitros portugueses
Proença comentou ainda a ausência de árbitros nacionais no torneio, considerando-a normal no contexto de uma competição recente.
"É uma competição nova, são ciclos que acontecem. O futebol português está representado por duas equipas, isso é o mais importante. É uma grande festa dos adeptos e um investimento significativo da FIFA. Agora resta esperar que os nossos clubes consigam seguir em frente", sublinhou.
Relações institucionais com os clubes
Sobre a relação com os clubes portugueses, nomeadamente com o Benfica, o presidente da FPF garantiu que tudo decorre com normalidade:
"As relações com todos os clubes são muito boas. Pontualmente pode haver momentos de maior desgaste, mas há diálogo e entendimento. Ainda há cinco semanas estivemos todos juntos na Cidade do Futebol", recordou.
Referindo-se diretamente aos presidentes dos principais clubes, reforçou:
"Tenho boas relações com Rui Costa, Frederico Varandas, André Villas-Boas, António Salvador, António Miguel Cardoso… Há sempre espaço para divergências, mas o futebol português está acima de tudo isso."
Centralização dos direitos televisivos
Proença abordou ainda o tema da centralização dos direitos televisivos, classificando-o como um “dossiê fundamental” para o futuro do futebol nacional.
"É uma responsabilidade da Liga Portugal e do seu presidente, que admiro muito. A FPF terá um papel relevante na aprovação da proposta que os clubes definirem. Acreditamos que será um 'game changer' para o futebol português e estaremos cá para apoiar a melhor solução."
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